- Tecnomaga
Ao partir para pesquisar informações que ela havia descoberto em antigos livros, Mari se encontrou com a Grand Chase. Um membro em especial lhe chamou a atenção. Tinha cabelos pretos e desarrumados, e um ar de arrogante.
Mesmo sem recordações de seu passado, Mari sentia que, de alguma forma, algo a ligava àquele rapaz. “Imortal” foi como lhe chamaram. Aquele nome ecoou em seu pensamento por alguns instantes, e sem nem mesmo saber o motivo, Mari achou melhor se juntar à Grand Chase para poder pesquisar mais sobre o rapaz.
Por muito tempo Mari permaneceu sozinha, envolta em suas leituras, satisfazendo sua inquieta curiosidade, e em conjunto com suas habilidades mágicas naturais, foi capaz de recriar algumas das antigas invenções de Calnat. Mari não se recorda do motivo de seu antigo reino ter sido destruído, mas é capaz de comandar com perfeição a tecnomagia, mesclando energia arcana com o uso de aparatos tecnológicos.
Para isso, a Tecnomaga utiliza um Manual, um tomo mágico capaz de conjurar e controlar armas e aparelhos tecnológicos.
- Duelista
A arma era utilizada somente por uma força de elite entre os tecnomagos, conhecidos como Duelistas, que era mobilizada para enfrentar os adversários mais temidos e perigosos. Graças à vantagem das pistolas mágicas, a guerra teve fim com a vitória para os tecnomagos. Os Duelistas foram saudados como heróis do reino, mas a comemoração foi breve. Pouco tempo depois da vitória, uma explosão varreu o reino de Calnat e todos os seus vestígios foram eliminados da região de Arquimídia, exceto alguns poucos fragmentos e uma única sobrevivente: uma garota de cabelos azuis e olhos heterocromáticos. Ao que se pensava, toda a tecnologia de Calnat estava perdida para sempre, incluindo o conhecimento sobre o Revólver mágico. Porém, os engenhosos anões da região conseguiram recriar uma réplica deste antigo artefato, que chegou às mãos de Mari. Surpreendentemente, a garota dominou rapidamente todos os segredos da arma e demonstrou uma habilidade semelhante à dos lendários Duelistas. Um mistério pairou no ar: será que Mari fazia parte deste grupo de Elite, antes da explosão de Calnat? Mas como isso seria possível, se a 1ª Guerra Mágica ocorreu a cerca de 600 anos atrás e a garota ainda parece tão jovem? Se não, como pôde dominar uma arma tão complexa em tão pouco tempo? O mistério sobre Mari persistia, apesar de não se discutir a eficiência letal da Duelista!
- Polaris
Antes da 1ª Guerra Mágica, a alta sociedade de Calnat era formada por guerreiros valorosos que não temiam o inimigo e dedicavam boa parte de seu tempo ao estudo. Eram conhecidos como Polaris, que na língua de Calnat significa “aquele que lidera”. Os nobres estavam dentre os poucos que detinham permissão para pesquisar novas magias e produzir novas máquinas e suas contribuições foram decisivas para a vitória de Calnat. Durante um de seus sonhos, misturados com flashes de memória, Mari se viu em uma sala cheia de protótipos e máquinas inacabadas. A garota sentia-se confortável ali, em um ambiente amigável e estranhamente familiar... Mas, que lugar seria aquele? A visão que tinha da sala escura não era nítida. Mas uma voz era bem nítida, murmurando uma única palavra “Polaris! Polaris!”.
Motivada pelo sonho, assim que acordou Mari se dedicou a pesquisar mais sobre aquele título, que lhe soava tão familiar. Não demorou para encontrar passagens em seus tomos sobre as habilidades que os Polaris possuíam. Ao descobrir que era capaz, ela mesma, de controlar uma das Marretas tecnológicas ancestrais que esses guerreiros usavam em combate, Mari despertou novas habilidades e ela passou a ser capaz de empunhar o poder de Polaris.
- La Geas
A busca por Astaroth levou o grupo da Grand Chase até a mítica região de Arquimídia. Ali, enquanto investigavam a nova invasão das Tribos Demoníacas vindas da outra dimensão, os heróis se aprofundaram numa das ruínas restantes do antigo reino de Calnat. No momento em que pisou novamente o solo de sua terra natal, Mari desmaiou. Enquanto estava inconsciente, sua mente entrou em contato com a Pedra da Alma, recuperando todas as suas memórias perdidas.
Mari se recordou que em Calnat haviam conseguido armazenar a própria energia divina dos deuses, criando assim as Pedras da Alma, poderosos núcleos de poder capazes de muitos feitos. Contudo, tanto poder exigia grande responsabilidade e apenas aqueles especialmente capazes de lidar com tal força divina poderiam evitar que seu uso terminasse em tragédia. Uma tragédia, neste caso, de proporções absurdas, como a que resultou na destruição de Calnat, tanto tempo atrás.
Ao aceitar para si mesma o fardo de incorporar o poder dos deuses e controlar a Pedra da Alma, Mari absorveu para si mesma essa incrível energia, transformando-se em La Geas, aquela que está um passo mais próximo dos deuses em relação aos humanos comuns. Tudo para proteger o mundo que ela passou a apreciar enquanto se aventurava ao lado da Grand Chase, e também as pessoas que se tornaram muito preciosas para a garota (talvez principalmente um certo rapaz em especial?).
Manipulando com facilidade essa energia divina e criando quantas Pedras da Alma precisar, Mari também finalmente foi capaz de estabilizar sua W.D.W. A arma, que antes a garota conseguia controlar por alguns breves instantes passou a usar as Pedras como combustível e se tornou mais poderosa do que nunca. Como La Geas, Mari é capaz de controlar facilmente suas quatro lâminas como também converter a W.D.W. num canhão de energia.
Assim, Mari passou a acessar habilidades incríveis, especialmente desenvolvidas para enfrentar os habitantes da dimensão sombria. Mas ao mesmo tempo, se viu presa ao enorme fardo de ser responsável por tamanho poder. De agora em diante, Mari precisa estar sempre no controle e usar suas habilidades com muita sabedoria para evitar que a tragédia que se abateu em seu antigo reino se repita. Um pequeno deslize, e ela mesma pode se tornar a responsável pela destruição do mundo que escolheu proteger.
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